quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O Tempo não existe até que nós o inventemos


As ferrovias transcontinentais levaram a invenção do fuso-horário. Pela primeira vez, todo mundo precisava estar em sincronia independentemente de qual vila se vivesse.

Tempo é emprestado, desperdiçado, gasto. Nós encontramos tempo,  retardamos o tempo, tomamos o nosso tempo. Nos concentramos num pontinho do tempo; momentos difíceis, hora do encerramento; para não mencionar os grandes, como horário de verão, corrida contra o tempo, primeiro tempo, último tempo, hora da obrigação, momento crítico...

O tempo é tão variado, baseado muito em nossa experiência que a medição absoluta do tempo é quase sem sentido. E eu ainda nem comecei a falar sobre a relatividade e a viagem no tempo.

O tempo passa tão mais devagar numa viagem de ônibus do que quando estamos fazendo o que amamos com as pessoas que gostamos. Nós pagaremos $1.000 para comprarmos uma hora em certas circunstância, mas nos recusamos a pagar uma taxa de $5 para economizarmos uma hora em outras.

O tempo não existe, não num sentido que importa para a maioria das pessoas. A história que contamos a nós mesmos sobre tempo, é a narrativa primordial do dia-a-dia das nossas vidas.

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Texto original em Seth's Blog


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