sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Procurando por padrões (onde eles não existem)

 O que o Yahoo, Google, Facebook e Twitter tem em comum?

Isso mesmo: os nomes dessas marcas andam por aí repetindo letras. Dois O's nas primeiras três e um duplo T na última.

Os seres humanos são máquinas para criar padrões. Esta é a chave do nosso instinto de sobrevivência - nós procuramos por padrões e os usamos para prever o futuro.

Isto é extraordinário, exceto quando o padrão não está lá, quando o nosso maquinário de criar padrões está ocupado em determinar coisas que na verdade não importam.

Um dos problemas em usar o passado para prever o futuro é que nós, às vezes, nos apaixonamos pelos inevitáveis padrões coincidentes que não nos ajudam, porém existem em qualquer conjunto. Isto não significa que eles existam para prever o futuro. Performances passadas não são, geralmente, previsores dos resultados futuros.

E você ainda não saberia prever mesmo com todas as reuniões onde foram discutidas questões que podem ser claramente provadas como sendo artefatos aleatórios.

O verdadeiro perigo das falsas correspondências de padrões é que elas nos ajudam a evitar o real trabalho de cavar fundo em busca do genuíno entendimento do comportamento humano e das organizações que tiveram sucesso.

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Texto original em Seth's Blog

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